domingo, 14 de fevereiro de 2016

Andar solitário entre a gente


Escrevo poemas porque não sei redigir meu querer por você.Talvez seja algo misterioso que escondo no fundo do meu ser. Meus desejos não mentem quando se sentem loucamente envolvidos com a sintonia do seu corpo, sou conduzida a uma dança fatal dos meus pecados, sinto-me nua diante de seu olhar feroz. Penso em ti como um vulcão em ativa erupção.
Vem! Meus beijos te chamam e meu corpo pede pra lhe dar abrigo em meu peito vazio, meu coração se recua com medo da renúncia, que mesmo assim não se mede ao tanto sentir.
Fraca em meus pensamentos, deduzo o que não queres sentir, e sinto em meu coração algo despertar. Uma paixão, algo irracional. Irreal. 
Meu olhar se torna cego perante a tamanha nitidez. Espero seguir meu caminho enquanto tenho delírios que estás a seguir comigo. Submerge nos seus sentidos contraditórios, uma hora sim, outrora não. Sentindo sua confusão sigo distante em meus passos valentes. Em cada caminho um reflexo do teu rosto. 
Fecho os olhos e choro, desejando tua presença agora, sentir intensamente seu peito desabar no meu.
Desculpe minhas falhas grotescas, pois meu amor foi feito de erros. Por ti sinto o que não deveria. Amenizando a dor dos meus pensamentos, sinto desabar meu chão, e cair na imensidão do que queremos ser, e nunca somos.

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